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Moradores e comerciantes próximos da rodoviária reclamam da grande quantidade de pedintes e usuários

  • Foto do escritor: Nosley Machado
    Nosley Machado
  • 26 de mai. de 2014
  • 2 min de leitura

Não é de hoje que os moradores da nossa cidade queixam-se do perigo de transitar pelo bairro Petrópolis, principalmente nas redondezas da rodoviária. Essa queixa se deve, principalmente em função dos “trabalhadores” que vêm de outras regiões para a colheita da maçã e permanecem na cidade após o término dos seus contratos de trabalho. Geralmente, trata-se de usuários de drogas, principalmente do crack, essas pessoas recebem das empresas o valor referente ao pagamento dos seus honorários e direitos trabalhistas, e, por serem viciadas, acabam gastando todo o seu dinheiro nas drogas.

Sem dinheiro para voltar para seus locais de origem, começam a pedir dinheiro aos transeuntes, e até mesmo roubar ou assaltar para manterem seu vício. Isso tem gerado vários transtornos à nossa população, principalmente para comerciantes dos arredores.

Em entrevista para a nossa equipe de reportagem, o proprietário de uma casa de lanches próximo da rodoviária, contou-nos que já teve por diversas vezes problemas com esse tipo de pessoas, que classificou de “desocupados”. Queixou-se inclusive de um episódio onde um indivíduo, notoriamente drogado entrou no seu estabelecimento e agrediu com palavras a ele e seus clientes que ali estavam. Não sendo atendido nos vários pedidos para que o mesmo se retirasse do local, o dono do estabelecimento se viu obrigado a retirá-lo à força, porém ao fazer isso, o jovem caiu e machucou a perna, conta que após ter acontecido essa fatalidade, foi registrado um boletim de ocorrência e que até hoje responde na justiça por tentativa de assassinato deste rapaz.

Nossa equipe também conversou com o diretor de uma empresa do setor frutícola. O mesmo alega que a maioria desses trabalhadores não cumpre o contrato de trabalho, que dura em média 45 dias, e que ao pedirem demissão à empresa, são pagos com os direitos referentes aos dias trabalhados, e liberados pela mesma. “Eles trabalham por alguns dias e quando percebem que já possuem uma quantia razoável para receber, pedem as contas e vão embora, nós não os levamos de volta para suas cidades de origem porque não podemos obriga-los a ficar até que a turma vá embora, e eles não fazem questão de ir.” O diretor também citou um trabalho que vem sendo desenvolvido com a parceria de empresas, policiais e outros profissionais no intuito de mandar esse pessoal de volta para casa. Disse que esse trabalho tem ajudado muito, mas que ainda não tem 100% de sucesso pelo fato de que não se pode obrigar a embarcar uma pessoa que quer ficar na cidade de livre e espontânea vontade.


 
 
 

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